Ler Cem Anos de Solidão é ler a melhor obra do escritor colombiano, vencedor de um Prémio Nobel Gabriel Garcia Márquez.
O realismo mágico do autor explicado por ele próprio: “Por exemplo, se disser que há elefantes a voar pelo céu, as pessoas não vão acreditar em si. Mas se disser que há 425 elefantes a voar no céu, as pessoas provavelmente irão acreditar em si. Cem Anos de Solidão está cheio desse género de coisas.” de: https://observador.pt/2017/05/30/cem-anos-de-solidao-a-verdade-foi-revelada-ha-50-anos/
Bruno Vieira Amaral: https://observador.pt/2017/05/30/cem-anos-de-solidao-a-verdade-foi-revelada-ha-50-anos/
Cem anos de solidão narra a história da fictícia cidade de Macondo e a ascensão e queda de seus fundadores, a família Buendía. Os seis personagens centrais, que dão início ao romance e dominam a primeira parte, são: José Arcádio Buendía, o entusiasmado fundador da vila de Macondo; a esposa dele, Úrsula Iguarán, espinha dorsal não só da família, mas também do romance inteiro; os filhos, José Arcádio e Aureliano – o último, coronel Aureliano Buendía, considerado em geral o principal personagem do livro; a filha, Amaranta, atormentada quando criança e amargurada como mulher; e o cigano Melquíades, que traz as notícias do mundo exterior e, por fim, estabelece-se em Macondo. A história da Colômbia é dramatizada por intermédio de dois eventos principais: a Guerra dos Mil Dias e o massacre dos trabalhadores bananeiros em Ciénaga, no ano de 1928. Essas eram, segundo Gerald Martin (2008, p.368), as principais referências históricas que formavam o contexto da própria infância de Gabriel García Márquez.