segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Em Janeiro fazemos uma pausa na nossa viagem por África

...e regressamos por um mês à Europa e à 'civilizadíssima' Inglaterra dos séculos XIX e XX pela mão da celebérrima A. S. Byatt e o seu romance Possessão. São os primeiros quatro capítulos para o dia quatro de Janeiro...

Ondjaki, Quantas Madrugadas tem a Noite

Pela primeira vez houve quem se recusasse a ler um português tão pouco canónico, o que é saudável num Clube de Leitura. O que significará uma recusa tão visceral de leitura por quem ama ler?

Mia Couto, A Varanda do Frangipani

Foi uma leitura arrebtadora, mágica, que nos arrastou de morte em morte, suspeito em suspeito, com defuntos estragadores do mundo e gentes que morrem fora do seu lugar. Aprendemos a pensar nos xipocos, essas almas que vagueiam de paradeiro em paradeiro, e a apreciar um modo de escrita e de pensar em português desencontrado do nosso hábito cultural. Fiquei atrapalhaça com a escrita... e guardei uma frase favorita: "a velhice não nos dá nenhuma sabedoria, simplesmente autoriza outras loucuras." (p. 95)