segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Mia Couto, A Varanda do Frangipani

Foi uma leitura arrebtadora, mágica, que nos arrastou de morte em morte, suspeito em suspeito, com defuntos estragadores do mundo e gentes que morrem fora do seu lugar. Aprendemos a pensar nos xipocos, essas almas que vagueiam de paradeiro em paradeiro, e a apreciar um modo de escrita e de pensar em português desencontrado do nosso hábito cultural. Fiquei atrapalhaça com a escrita... e guardei uma frase favorita: "a velhice não nos dá nenhuma sabedoria, simplesmente autoriza outras loucuras." (p. 95)

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