terça-feira, 24 de janeiro de 2023

 Tomás Nevinson, de Xavier Marías


Os elogios da crítica:

«É impossível dizer se este é o melhor romance de Marías. Mas é, sem dúvida, um dos mais empolgantes.» —  J.A. Masoliver Ródenas, La Vanguardia

«Uma história poderosa, com uma pulsação fortíssima. […] Um assombroso retrato da realidade. […] Um romance impressionante.» — Antonio LucasEl Mundo

«Um romance com todos os elementos que distinguem o seu autor — intriga, mistério, humor, acção, reflexão — e ainda algo que se celebra página após página: o prazer de contar uma história […]. Quem me dera estar na pele de alguém que ainda não leu o mais recente romance de Javier Marías. À sua espera, terá um festim.» —  José Carlos LlopThe Objective

«Marías escreve como sempre, escreve como ninguém, […] porque está num outro nível: eleva-nos e faz — porque não dizê-lo? — o que Shakespeare fez com a sua época e com os seres humanos da sua época.» —  Alberto OlmosEl Confidencial

«Não é demais repetir: trata-se de um romance colossal.» —  Guillermo Rodríguez, El HuffPost

«Tomás Nevinson é a prova acabada da elegância e da qualidade literária do autor. […] É o romance definitivo de Marías.» — Karina Sainz BorgoVozpópuli

«Aqui está um Javier Marías em reflexão: irónico, cómico, rigoroso, […] romântico e pessimista sem espalhafato. […] Espero que gostem deste romance tanto quanto eu.» —  Manuel Rodríguez Rivero, Babelia

«Um prodígio de pensamento romanesco. […] Comicidade e seriedade formam uma trama perfeita, graças à prosa em contínua tensão detectivesca, por vezes abrandando e ombreando com Macbeth, Yeats ou T. S. Eliot.» —  César Pérez Gracia, Heraldo de Aragón (https://www.penguinlivros.pt/loja/alfaguara/livro/tomas-nevinson/)


Ficam também algumas recensões críticas para ajudar a refletir sobre a leitura:

https://ionline.sapo.pt/artigo/756352/javier-marias-uma-historia-de-espionagem-escrita-com-pincas?seccao=Mais_i


segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

Stoner, de John Williams

 Stoner, de John Williams


Transitamos de 2022 para 2023 a ler Stoner, esse romance "perdido" tão aclamado pelos críticos.

Há quem lhe chame elogiosamente o livro do vazio e da falha: https://www.dn.pt/opiniao/o-livro-do-vazio-e-da-falha-14010207.html e outros, um romance perfeito.

Fica ainda este comentário: https://livroecafe.com/2015/03/stoner-john-williams/

Para quem estiver interessado, um pdf do livro aqui. https://masculinistaopressoroficial.files.wordpress.com/2018/06/stoner-john-williams.pdf

John Williams diz de Stoner numa rara entrevista, em 1985 (posfácio de John McGahern):

Penso que ele é um verdadeiro herói. Muitas pessoas que leram o romance acham que Stoner levou uma vida muito triste e má. Eu julgo que ele teve uma vida ótima. Teve, certamente, uma vida melhor do que a maior parte das pessoas. Fez o que gostava de fazer, tinha uma certa noção do que fazia e da importância do seu trabalho. Foi testemunha de valores que são importantes. […] O mais importante no livro, para mim, é a noção que Stoner tem do que é um emprego. Lecionar é para ele um emprego, um emprego no sentido melhor e mais honrado do termo. O emprego deu-lhe um tipo especial de identidade e fez dele quem ele era. […] É o amor pela coisa que é essencial. E quando amamos uma coisa, compreendemo-la. E se a compreendemos, aprendemos muito. É a falta desse amor o que define um mau professor. […] Nunca sabemos quais serão todas as consequências do que fazemos. Creio que tudo se resume ao que tentei exprimir em Stoner. Temos de manter a fé. O mais importante é manter a tradição, porque a tradição é civilização.