Elisabeth Gilbert é uma das nossas autoras favoritas, sobretudo depois da leitura de A Marca de Todas as Coisas. Em City of Girls, A Cidade das Mulheres, Gilbert retoma o romance histórico sobre mulheres rebeldes, pouco convencionais e revolucionárias para o seu tempo. Estamos na era da superficialidade brejeira da Broadway nesta narrativa contada por uma quase nonagenária.
quarta-feira, 25 de novembro de 2020
A Sombra do Vento, de Carlos Luis Záfon
As atividades do Clube de Leitura em 2020/21 começam com uma homenagem a um autor recém-desaparecido, Carlos Luís Záfon.
A Sombra do Vento é uma narrativa de mistério sobre uma casa assombrada, sobre livros e um Cemitério dos Livros Esquecidos que tudo fazem para não se fazerem esquecer.
segunda-feira, 8 de junho de 2020
Corpos Celestes de Jokha Alharthi
Corpos Celestes
de Jokha Alharthi
Vencedor Man Booker International Prize 2019
Fascinante. Mostra-nos uma cultura muito pouco conhecida no Ocidente.” [The Guardian]
‘Somos capazes de nos conhecer melhor em lugares estranhos e novos’.”
Corpos Celestes narra a vida de três irmãs na aldeia de al-Awafi, em Omã.
Mayya, que casa com Abdallah após um desgosto amoroso; Asma, casada por obrigação; e Khawla, que rejeita todas as propostas enquanto espera pelo seu amado, que emigrou para o Canadá.
Estas três mulheres e as suas famílias testemunham o desenvolvimento de Omã, de uma sociedade tradicional e esclavagista, passando pela era pós-colonial, até aos dias de hoje, marcados por um presente complexo.
Elegantemente estruturado e sempre tenso, Corpos Celestes é um romance que vê o seu potencial desenrolar-se na narrativa do desenvolvimento de Omã através dos amores e perdas de uma família.
Mayya, que casa com Abdallah após um desgosto amoroso; Asma, casada por obrigação; e Khawla, que rejeita todas as propostas enquanto espera pelo seu amado, que emigrou para o Canadá.
Estas três mulheres e as suas famílias testemunham o desenvolvimento de Omã, de uma sociedade tradicional e esclavagista, passando pela era pós-colonial, até aos dias de hoje, marcados por um presente complexo.
Elegantemente estruturado e sempre tenso, Corpos Celestes é um romance que vê o seu potencial desenrolar-se na narrativa do desenvolvimento de Omã através dos amores e perdas de uma família.
SOBRE A AUTORA:
Jokha Alharthi nasceu em Omã, em julho de 1978. Estudou em Omã e no Reino Unido. É autora de três romances, várias antologias de contos e dois livros para crianças.Fez o doutoramento em Poesia Árabe Clássica, em Edimburgo, e é professora na Sultan Qaboos University, em Mascate.O seu romance Narinjah (2016) venceu o Sultan Qaboos Award for Culture, Arts and Literature. A sua obra tem sido publicada em inglês, alemão, italiano, coreano e sérvio.Antes de vencer o International Booker Prize de 2019, Corpos Celestes foi escolhido para a shortlist do Sheikh Zayed Book Award for Young Authors.(https://relogiodagua.pt/produto/corpos-celestes/)
Jokha Alharthi nasceu em Omã, em julho de 1978. Estudou em Omã e no Reino Unido. É autora de três romances, várias antologias de contos e dois livros para crianças.Fez o doutoramento em Poesia Árabe Clássica, em Edimburgo, e é professora na Sultan Qaboos University, em Mascate.O seu romance Narinjah (2016) venceu o Sultan Qaboos Award for Culture, Arts and Literature. A sua obra tem sido publicada em inglês, alemão, italiano, coreano e sérvio.Antes de vencer o International Booker Prize de 2019, Corpos Celestes foi escolhido para a shortlist do Sheikh Zayed Book Award for Young Authors.(https://relogiodagua.pt/produto/corpos-celestes/)
Leia também este artigo do Observador "Romance vencedor do Booker Prize International publicado este mês" em https://observador.pt/2020/01/07/romance-vencedor-do-booker-prize-international-publicado-este-mes/
"The First Arabic Novel to Win the International Booker Prize" em: https://www.nytimes.com/2019/10/21/books/review/celestial-bodies-jokha-alharthi.html
Lisboa Reykjavík: O SILÊNCIO DO MAR Romance por Yrsa Sigurdardottir
Lisboa Reykjavík: O SILÊNCIO DO MAR
Romance por Yrsa Sigurdardottir
Um policial de terror (thriller) passado num iate.
O mais arrepiante e cinematográfico romance de Yrsa Sigurdardóttir. Um iate de luxo chega à marina de Reykjavík sem ninguém a bordo. O que aconteceu à tripulação e à família que seguia nele quando zarpou de Lisboa?
(Anteriormente publicado como “O Silêncio do Mar”)
Um iate abandonado e uma jovem família desaparecida – um romance policial arrepiante pela pena da rainha do noir nórdico. O melhor e mais assustador romance que Sigurdardóttir escreveu até hoje e um bestseller internacional. (https://distopialivraria.pt/produto/lisboa-reykjavik-o-silencio-do-mar/)
YRSA SIGURDARDÓTTIR
Yrsa Sigurdardóttir vive com a família em Reiquejavique. É diretora de uma das maiores empresas de engenharia da Islândia. Os seus livros estão nos topos das listas de bestsellers em todo o Mundo. Muitos deles estão a ser adaptados ao cinema e à televisão.
Leia também:
'Lisboa Reykjavík'. O romance mais assustador de Yrsa Sigurdardóttir
em https://www.noticiasaominuto.com/lifestyle/1391230/lisboa-reykjavik-o-romance-mais-assustador-de-yrsa-sigurdardottir
'Lisboa Reykjavík'. O romance mais assustador de Yrsa Sigurdardóttir
em https://www.noticiasaominuto.com/lifestyle/1391230/lisboa-reykjavik-o-romance-mais-assustador-de-yrsa-sigurdardottir
terça-feira, 28 de abril de 2020
Luis Landero Chuva Miúda
Luis Landero Chuva Miúda
Considerado o melhor livro de 2019 pelo El País.
Alguns artigos para acompanhar a leitura:
https://expresso.pt/cultura/2020-03-22-Chuva-Miuda-de-Luis-Landero.-A-familia-e-um-labirinto
Considerado o melhor livro de 2019 pelo El País.
Alguns artigos para acompanhar a leitura:
https://expresso.pt/cultura/2020-03-22-Chuva-Miuda-de-Luis-Landero.-A-familia-e-um-labirinto
Com uma tremenda perícia narrativa, o espanhol Luis Landero transforma o microcosmos da família num território labiríntico e caleidoscópico, onde é impossível fixar uma só visão da realidade.
“Agora já sabe que as histórias não são inocentes, não inteiramente. Talvez também não o sejam as conversas quotidianas, os descuidos e lapsos verbais, o falar por falar. Talvez nem sequer o que dizemos em sonhos seja completamente inocente. Há algo nas palavras que, só por si, implica um risco, uma ameaça, e não é verdade que o vento as leve tão facilmente como dizem. Não é verdade.”
“Hoje é quinta-feira. Há seis dias que Gabriel se lembrou de organizar uma festa para a mãe. Uma festa onde todos pudessem perdoar e expiar as culpas e os erros, e onde as ofensas e os equívocos do passado fossem enfim redimidos. (…) São histórias, impressões, conjeturas e sonhos, que, uma vez encarnados e materializados em palavras, passam a ser reais e, com o tempo, invulneráveis a qualquer discussão. Um dia, não se lembra a propósito de quê, [Aurora] disse a Andrea «Esta é que é a verdade», e Andrea replicou: «Pois então a verdade é mentira.» E talvez não lhe falte razão. E é curioso, pensa Aurora, porque às vezes a memória vai reconstituindo e ampliando com notícias fornecidas pela imaginação e pela nostalgia o que o esquecimento destrói, de modo que se dá então o paradoxo: quanto maior é o esquecimento, mais rica e detalhada é também a lembrança.” (pp. 233-234)
“Hoje é quinta-feira. Há seis dias que Gabriel se lembrou de organizar uma festa para a mãe. Uma festa onde todos pudessem perdoar e expiar as culpas e os erros, e onde as ofensas e os equívocos do passado fossem enfim redimidos. (…) São histórias, impressões, conjeturas e sonhos, que, uma vez encarnados e materializados em palavras, passam a ser reais e, com o tempo, invulneráveis a qualquer discussão. Um dia, não se lembra a propósito de quê, [Aurora] disse a Andrea «Esta é que é a verdade», e Andrea replicou: «Pois então a verdade é mentira.» E talvez não lhe falte razão. E é curioso, pensa Aurora, porque às vezes a memória vai reconstituindo e ampliando com notícias fornecidas pela imaginação e pela nostalgia o que o esquecimento destrói, de modo que se dá então o paradoxo: quanto maior é o esquecimento, mais rica e detalhada é também a lembrança.” (pp. 233-234)
Camilla Läckberg A Princesa de Gelo
Camilla Läckberg A Princesa de Gelo
A nova Agatha Christie? Talvez não, mas uma série policial muito bem conseguida que nos obriga a virar páginas. Interesse cultural e interesse policial.
A nova Agatha Christie? Talvez não, mas uma série policial muito bem conseguida que nos obriga a virar páginas. Interesse cultural e interesse policial.
quarta-feira, 11 de março de 2020
Olga Tokarczuk, Conduz o Teu Arado sobre os Ossos dos Mortos
"Conduz o Teu Arado sobre os Ossos dos Mortos", de Olga Tokarczuk, é um "thriller" policial bucólico, com toques de contos de fadas sombrios, sobre como a Natureza se pode vingar da humanidade. in https://observador.pt/2019/11/24/olga-tokarczuk-salvar-o-planeta-um-cadaver-de-cada-vez/
“Ela é uma das melhores escritoras do mundo de quem nunca se ouviu falar”. Foi assim que a revista de literatura britânica The Bookseller apresentou a polaca Olga Tokarczuk no ano passado, quando ela ganhou o Man Booker Prize." in https://veja.abril.com.br/entretenimento/nobel-da-literatura-3-livros-para-conhecer-a-obra-de-olga-tokarczuk/
Soube que venci o Prémio Nobel nas circunstâncias mais estranhas – na autoestrada, algures ‘a meio’, num lugar sem nome”, começa por dizer Olga Tokarczuk. “Não consigo pensar numa metáfora melhor para descrever o mundo em que vivemos. Atualmente, nós os escritores confrontamo-nos com desafios cada vez mais improváveis e, no entanto, a literatura é uma arte de movimento lento – o longo processo de escrita torna difícil apanhar o mundo ‘em flagrante’. Muitas vezes questiono se é sequer possível descrever o mundo, ou se já somos demasiado impotentes perante a sua forma cada vez mais fluída, a dissolução de pontos fixos e o desaparecimento de valores.” Perante este contexto, a sua crença, porém, não diminuiu. “Acredito numa literatura capaz de unir as pessoas e mostrar o quão semelhantes somos, que nos torna conscientes do facto de estarmos ligados por fios invisíveis. Que conta a história do mundo como se este fosse um todo vivo e uno, desenvolvendo-se de forma constante à frente dos nossos olhos, e no qual nós temos um pequeno, mas poderoso papel.” https://visao.sapo.pt/jornaldeletras/letras/2019-11-11-olga-tokarczuk-original-e-combativa/
Michel Houellebecq, Serotonina
Serotonina de Michel Houellebecq é a nossa primeira incursão no romance francês por escritor niilista
"Sérotonine narra, de forma introspectiva-retrospectiva, a vida pouco gloriosa de um engenheiro agrónomo de 46 anos, fazendo-nos andar num vaivém incessante na existência, que ele qualifica de “desmoronar flácido e doloroso”, deste homem branco, um pouco azedo, bastante à vontade financeiramente, obcecado pela sua virilidade, perturbado por uma homofobia primária e racismo, francamente grosseiro com as mulheres, que trata num registo perfeitamente houellebecquiano." in https://www.publico.pt/2019/01/08/culturaipsilon/critica/moderno-antiga-1857024
"Sérotonine narra, de forma introspectiva-retrospectiva, a vida pouco gloriosa de um engenheiro agrónomo de 46 anos, fazendo-nos andar num vaivém incessante na existência, que ele qualifica de “desmoronar flácido e doloroso”, deste homem branco, um pouco azedo, bastante à vontade financeiramente, obcecado pela sua virilidade, perturbado por uma homofobia primária e racismo, francamente grosseiro com as mulheres, que trata num registo perfeitamente houellebecquiano." in https://www.publico.pt/2019/01/08/culturaipsilon/critica/moderno-antiga-1857024
terça-feira, 7 de janeiro de 2020
Dinah Jeffries, A Mullher do Plantador de Chá
Dinah Jeffries A Mullher do Plantador de Chá
Começamos 2020 com ficção leve: Ficção histórica (Ceilão / Malásia nos anos 20 do século XX) e romântica (um enredo tipo Jane Eyre). Um livro cheio de mistérios para refletir como se constrói uma narrativa de mistério.
Uma boa crítica em https://allaboutromance.com/book-review/the-tea-planters-wife-by-dinah-jefferies/
Sobre a autora em https://www.dinahjefferies.com/about/
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