Uma história de amor na Lisboa dos anos 1940. Dois casais de forasteiros travam conhecimento na lisboeta e cosmopolita pastelaria Suíça. Estamos no ano de 1940, em plena Segunda Guerra Mundial, e Lisboa fervilha com milhares de refugiados, que esperam pelo visto e pela possibilidade de viagem para a América, com espiões e membros da nobreza europeia. Pete e Julia Winters são expatriados americanos burgueses que viviam em Paris; Edward e Iris Freleng são americanos também, mas mais ricos, sofisticados e boémios. Por coincidência, estão todos hospedados no Hotel Francfort, mas acabam por descobrir que afinal há dois hotéis Francfort em Lisboa.É neste ambiente de tensão e de total insegurança, sobretudo em relação a um qualquer tipo de futuro, que a ligação entre os dois homens se desenvolve e se transforma num envolvimento amoroso.Um romance maravilhosamente escrito, com um forte pendor sexual e político, e em que a cidade de Lisboa e a linha do Estoril têm o estatuto de personagem.
(FNAC)
Foi um livro que numa primeira reação não nos entusiasmou e se o estivéssemos a ler sozinhas, talvez algumas de nós o tivéssemos abandonado. Como o lemos no Clube de Leitura conseguimos não só chegar ao final, como descobrir motivos de interesse e até valorizar certas passagens que individualmente nos teriam escapado.
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